BEM VINDOS AO MEU CANTINHO ESPECIAL. AQUI VOCÊ ENCONTRARÁ SENTIMENTOS QUE TRANSPIRAM DA MINHA ALMA E SE TORNAM POESIAS. É COM ELAS QUE CONVERSO COM O MUNDO... " ONDE O SONHAR É ETERNO, A ESPERANÇA ESTÁ SEMPRE VIVA E O AMOR SE FAZ PRESENTE EM CADA PALAVRA."





segunda-feira, 20 de agosto de 2012

SÃO BERNARDO DO CAMPO

Um pouco da história de são Bernardo do Campo que hoje comemora 459 anos...

O município de São Bernardo do Campo nasceu na Borda do Campo, mesma região onde existiu a histórica “Villa” de Santo André da Borda do Campo (1550-1560). (Oficialmente São Bernardo do Campo reporta-se à chamada “Villa” de João Ramalho (1553) para comemorar seu aniversário de fundação, mas estudos revelam que o município tem origem bem mais recente, visto que o primitivo povoado sem deixar vestígios.)

Sendo a região local de passagem para aqueles que do Planalto se dirigiam ao porto de Santos, em especial as “tropas” carregando mercadorias e que aqui faziam pouso, começa a se desenvolver na fazenda dos Monges Beneditinos, ao redor de uma capela por eles construída em 1717, um povoado, às margens dos Ribeirão dos Meninos, região do atual Bairro Rudge Ramos (no local onde hoje está instalado o Carrefour Vergueiro).

Pelos primitivos e novos caminhos, pelas velhas fazendas, registram-se a presença do português desbravador, do índio e do negro escravo.

Tendo-se formado e crescido em terras particulares dos Beneditinos, o povoado não pôde ser oficializado, sendo por isso transferido para outro trecho do velho Caminho do Mar, onde está hoje a Igreja Matriz (Largo da Matriz, na rua Marechal Deodoro); esta transferência do povoado ocorreu em princípios do século XIX. Ali, em 1812, de subúrbio da Capital o povoado foi elevado à categoria de Freguesia.

Em 1877 é instalado, nas terras desapropriadas da fazenda dos Beneditinos, o Núcleo Colonial de São Bernardo, que vai dar nova vida a “Villa”. Constituiu-se 15 linhas coloniais que posteriormente originaram os atuais bairros de São Bernardo do Campo.

A presença do imigrante, majoritariamente italiano, é predominante nesse fim de século XIX e início do século XX, contribuindo para ampliar a miscigenação. O cultivo da terra é intensificado. Planta-se, colhe-se, fabrica-se, produz-se... Os campos vão sendo devastados, as matas derrubadas, as estradas alargadas, ruas corrigidas e calçadas, as vilas edificadas e casas construídas.

Ao final do século, por lei provincial de 12 de março de 1889, Freguesia foi elevada a Município, cuja instalação ocorreu em maio de 1890. O Município compreendia, então, praticamente todo o território do atual ABC.

O nome – São Bernardo – deve-se á denominação da fazenda dos Monges Beneditinos, onde havia uma capela dedicada ao Santo, ao redor da qual surgiu o primitivo povoado de 1717.

Com a exploração da madeira, as serrarias aparecem, registrando a tendência industrial da “Villa”. Desenvolve-se a indústria moveleira ao lado da têxtil.

No século XX, com a construção da Represa Billings, alguns núcleos coloniais de imigrantes italianos, formados no século XIX, são atingidos por suas águas.

Os caminhos se proliferam, não só como passagem, mas como expansão do processo de urbanização. Os bairros vão se formando e desdobrando em pequenas vilas e novos bairros. O espaço do povoado se transforma na paisagem da Cidade.

Apesar do desenvolvimento da sede do Município (atual São Bernardo do Campo), o Bairro da Estação (Santo André), em razão da Estação de Ferro inaugurada em 1867, conhece um crescimento acelerado, com a implantação de várias indústrias. Assim, Santo André começa a se destacar econômica e politicamente, tornando-se, em 1938, a sede do Município.

O nome do município é mudado para Santo André e São Bernardo torna-se distrito.

Após muitas movimentações, em 1944 ocorre a emancipação político - administrativa de São Bernardo.

O designativo do Campo, aplicado a São Bernardo, surge com a instalação do atual município, em 1º de janeiro de 1945.













domingo, 19 de agosto de 2012

ESTRANHO NATURAL - Maria Gadú -

DESTINO


Trilhas em trilhos escaldantes
que encendeiam passos a sonhar.
Criaturas que vagam pensantes
e se perdem no labirinto que é amar.
Maltrapilhos e muitas vezes sem rosto,
sem bagagem e com muito para contar.
O destino vai escrevendo na estrada,
mas a chuva sabe como apagar.
Lucia

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

MEU INTENTO



Meu intento


No compasso do vento,
voa meu pensamento.
E por instantes invento
um lindo momento.
Com passos lentos
te deixo atento
e sem seu consentimento
te faço meu alento.


Lucia