Na beira do caminho ela está,
perdeu a noção do tempo
e é só lá que quer ficar.
Tem os olhos fixos no chão
e o coração pulsando devagar.
Não sente fome, nem frio
apenas a tristeza insiste em lhe acompanhar.
Os sonhos a abandonaram,
e a esperança se perdeu no caminhar.
Seus pensamentos vagam soltos,
seu corpo só quer descansar.
O mormaço do sol, penalizado a aquece
e as flores escutam seu lamentar.
É assim que passa os dias,
sempre a esperar...
Lucia
Li este poema e viajei até uns anos atrás , altura em escrevi algo semelhante. Nunca postei, mas é engraçado haver almas ou corações que sentem parecido.
ResponderExcluirBeijinho