Na singeleza do anoitecer,
quando a lua se faz prata,
sou como orvalho cristalino
colorindo o âmago do teu ser.
Sob o véu brilhante da noite
sinto a seiva que hidrata,
e nas costas do vento embarco
aromas que o corpo transpira.
E nos desejos secretos da alma
elucidados pelo belo luar.
Escondo na ponta dos dedos
a essência que faz te amar.
Lucia
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