Tenho o manto da noite como agasalho,
Neste momento de lamento e dor.
E não há como achar outro atalho,
Sigo errante nesta trilha sem cor.
Neste momento de lamento e dor.
E não há como achar outro atalho,
Sigo errante nesta trilha sem cor.
Punhais cravados no coração,
A alma chora lágrimas de tristeza.
Vivendo numa alvorada de ilusão,
Qualquer estrada só me mostra incerteza.
A alma chora lágrimas de tristeza.
Vivendo numa alvorada de ilusão,
Qualquer estrada só me mostra incerteza.
O encanto de outrora se desfez,
Só restando como companhia o sofrimento.
A vida passou a ser um talvez,
Conduzida pelas asas do tormento.
Só restando como companhia o sofrimento.
A vida passou a ser um talvez,
Conduzida pelas asas do tormento.
E neste penar imerso de sombras,
Descalça ando com passos ao infinito.
Sinto na pele a brisa das ondas,
E ouço o palpitar do corpo aflito.
Descalça ando com passos ao infinito.
Sinto na pele a brisa das ondas,
E ouço o palpitar do corpo aflito.
Sou para as criaturas, a estranha,
Que embriaga de lamúrias a vida.
Tem o brilho do amor nas entranhas,
Mas deixou que se perdesse dúvida.
Que embriaga de lamúrias a vida.
Tem o brilho do amor nas entranhas,
Mas deixou que se perdesse dúvida.
Lucia
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