Em tarde de chuva fina
no recanto em que me escondo.olhando pela janela
uma tela enxergo.
A grama molhada convida
a passarada a se banhar.Folhas úmidas balançam
num espetáculo de balé.
Um cheiro de terra embebida
invade todo o entorno.E a plantação se abre
sugando cada gota de vida que cai.
Cavalos correm pelo pasto
numa alegre brincadeira.Na estrada já se pode ver
a lama que se desenha além da porteira.
Que gostoso oásis sertanejo
posso ver da minha janela.Um canto de amor e cor
pintado com as mãos do criador.
Lucia